Um funcionário (agora ex) da distribuidora Bebidas Real São Gonçalo obteve na Justiça sentença que condena a empresa a lhe pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais.
Motivo: durante o expediente, ele era vítima de variadas e seguidas brincadeiras de seus colegas de trabalhos, principalmente das chefias.
Ele tinha de segurar uma tartaruga, carregar âncora de 20 quilos, pendurar ‘fantasmas’ na mesa da equipe de venda de pior resultado, desfilar com objetos de plásticos na cabeça semelhante a um punhado de fezes etc.
O funcionário disse à Justiça que agüentou por algum tempo as brincadeiras porque precisava do emprego.
A São Gonçalo recorreu a todas as instâncias jurídicas, chegando ao TST (Tribunal Superior de Trabalho), informa o site Última Instância.
Mas não teve jeito.
Além de pagar a indenização, a empresa teve de arcar com os honorários do advogado do trabalhador.
Comentários
FESES é de doer....
Também escrevi sobre o fato. Julgados desse tipo acabam nos mostrando que existem muitas situações escabrosas dentro das empresas.
É complicado saber onde termina a subordinação e começa a sujeição. Mas neste caso é patente o descaso da empresa que aceitou ou pelo menos tolerou esse tipo de "brincadeira" dentro do ambiente de trabalho.
Boa decisão.
Abraço.
Abs.
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