A web.2, diz ele, significa "menos cultura, menos notícias confiáveis e um caos de informações inúteis".
Concordo, porque, por exemplo, já li grandes equívocos e vergonhosas distorções de informação no Wikipédia. Em relação aos blogs, 90% deles (ou mais) são dispensáveis, porque não são fontes seguras de informação. A velha imprensa, feita por profissionais, é muito mais confiável, ou, para quem quiser, menos suspeita de manipulação de informações.
Mas como a web.2 não tem volta, e não há como impedir que os amadores, digamos assim, se manifestam na internet, e não é isso que defendo, cabe a cada um selecionar o que ler.
Comentários
Que tal discurtirmos como poderíamos filtrar tais conteúdos?
Não é raro vermos também jornalistas cometerem grandes equívocos ao tratarem de assuntos que não dominam...
Reafirmando, o segredo está nas formas de atestarmos a relevância do conteúdo.
Os blogs vieram para ficar e empresa nenhuma pode acabar com isso.
Blogs são confiáveis? É obvio que não, mas isso serve para qualquer fonte. Lendo um só blog é pedir para ser alienado. Uma grande vantagem da cultura 2.0 é que somos forçados a desenvolver nosso senso crítico e uma opinião sobre quase todos os assuntos. E o próprio blog é um reflexo da opinião do blogueiro. Nada mais.
Grandes poderes vem com grandes responsabilidades - Tio Ben -Vide Homem-Aranha.
Aos Usuários -leitores, não blogueiros - Cabem a vocês decidirem o que é certo e o que é errado.
Ás fontes - blogueiros, não Satã - A Credibilidade de um blog depende de você, procurar investigar a validade do que se publica é uma boa, caso contrário será uma diarréia mental.
Quando você se refere à "roubo de material", você não está querendo dizer respeito à Creative Commons, certo? Creio que você saiba o que significa pertencer à Creative, caso contrário é muito bom descobrir o significado.
Agora, se o que você quer dizer é o excesso de informações repetidas sobre um mesmo assunto, creio que nada possa ser feito. Todos tem uma opinião sobre tudo, não querer opinar também é, logo, haverá muita informação sobre a mesma coisa. Você não é obrigado a ler todas ;) o Gilberto Jr. publicou algo legal sobre isso
E me corrija se eu estiver errado Paulo, mas não é um tanto quanto contraditório debater sobre a validade das informações de um blog...em um blog?
Abraços,
Stéfano
Ps: Totalmente livre para discussões
Você diz que a web.2, como vantagem, leva o internauta a desenvolver senso crítico. Concordo. Mas o senso crítico deveria se exercido no dia-a-dia, na sala de aula, no relacionamento com as pessoas, no cinema, no sermão do padre, na leitura da “mídia tradicional”. Senso crítico não é um plugin que funciona apenas com o computador ligado.
O que importante mesmo, e aqui estamos também de acordo, é que as pessoas saibam selecionar o que ler. No imenso oceano das informações há muito peixes não-comestíveis, e quem não souber pescar os bons acabará tendo uma indigestão mental.
Embora às vezes seja inevitável, como agora, eu procuro não entrar nesta discussão “mídia tradicional” versus “nova mídia”. E sabe por quê? Porque, se tiver de escolher entre um bom jornal e um bom blog, eu fico com um bom livro. Pois uma única página de um livro de Nietzsche, por exemplo, pode me iluminar mais do que centenas de páginas de jornal e milhares de blogs.
É isso aí.
Um abraço.
1. Parece que você só defende a mídia antiga por ser jornalista ;)
2. Olhe a maioria dos jornais e sites de jornais e verá textos iguais em todos eles. Se tiver modificações são mínimas. A velha mídia plageia muito mais. na web 2.0 existe plágio? Sim! Mas não são os blogueiros sérios que o fazem...
Levianidade e irresponsabilidade? Preciso realmente apresentar provas? Estou dando é minha opinião. Alías, opinião é algo que não existe para jornalistas e a velha mídia. Para esses só existe sensacionalismo, replicação de textos e agradinho aos patrocinadores ;P
Mais uma coisa. Posso ver todos os postos de gasolina cobrando 2.49, mas ainda assim não posso acusá-los de formação de cartel por não estar provando o que digo.... Minha resposta é a seguinte: pra que provar se já está na cara?
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